O capataz, que, apesar da sua reduza, era um homem vivido, chamou o lenhador e o questionou sobre o que estava ocorrendo.
-não sei – respondeu o lenhador. – Nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo.
Quando o capataz olhou para o machado do lenhador, viu que estava cheio de dentes e sem fio de corte, e perguntou ao lenhador:
- por que você não afiou o machado?
Surpreso, ele respondeu que estava trabalhando muito e, por isso, não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que o lenhador amolasse o machado imediatamente. Quando retornou à floresta, com o machado amolado, percebeu que tinha voltado à forma antiga, conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
Muitos de nós, preocupados em executar nosso trabalho, ou, pior ainda, julgado que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de “amolar o nosso machado”, ou seja, deixarmos de atualizar nossos conhecimentos. A experiências não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr os riscos que possam surgir. É preciso empenhar tempo para afiar o nosso machado.